O parlamentar do PSB destacou as consequências da terceirização do setor
O vereador Alberto Meneguzzi/PSB ocupou o espaço do grande expediente, na sessão ordinária desta quinta-feira (1º/10), para tratar de empresas terceirizadas que assumem serviços no âmbito do município. “Nós já debatemos aqui como é frágil a lei federal que permite que essas empresas participem de licitações, ofereçam menor preço e assumam serviços importantes na área pública”, destacou.
Meneguzzi pontuou que a Prefeitura paga os valores estipulados em licitação dentro dos prazos para as empresas, mas que algumas não repassam corretamente o pagamento aos seus funcionários, como foi o caso da empresa CCS. “Era assim sistematicamente, até que chegou um ponto em que a empresa quebrou e mais do que isso, abandonou seus funcionários”, explicou o parlamentar.
Após a rescisão do contrato da Prefeitura com a empresa CCS, quem assumiu o contrato foi a empresa Lazzari, que, de acordo com Meneguzzi, também já atrasou os salários dos colaboradores, mesmo recebendo do Executivo em dia. “Isso já deixa os trabalhadores angustiados, porque é uma empresa que já tem um histórico, em Veranópolis, de deixar os funcionários na mão”, afirmou.
Segundo o parlamentar, a Prefeitura entrou com uma petição na Justiça solicitando autorização para que possa depositar o dinheiro diretamente na conta dos trabalhadores, porque não se sabe se a empresa já não quebrou também. “Estou acompanhando essa situação e levando informação a estes trabalhadores, mas quero deixar claro que a Prefeitura tem feito a parte dela”, destacou.
Outro assunto tratado por Meneguzzi foi um pedido de informações acerca da fiscalização e temas referentes aos protocolos de contenção à Covid-19 na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central. “São informações importantes e necessárias sobre erros de protocolos de uma empresa (InSaúde) que recebe e terá recebido em um ano mais de 22 milhões de reais para fazer a gestão da saúde pública”, pontuou.
Em aparte, a vereadora Paula Ioris/PSDB destacou a importância de existir uma Comissão de Resolução de Disputas, para ter acompanhamento desses contratos por pessoas especializadas, para que os recursos públicos sejam bem investidos.
Fonte: Câmara Caxias do Sul